A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu o diretor global de Relações Governamentais da Ford, Christopher Smith, para discutir eletromobilidade.
Entre 2022 e 2026, a empresa vai investir US$ 50 bilhões em novas fábricas e baterias. “O futuro é elétrico”, pontuou Smith. “E não é só a Ford, é uma mudança que já está acontecendo, e acontecendo de forma rápida”, avaliou.
O diretor ainda falou sobre o Centro de Tecnologia e Pesquisa que a empresa tem na Bahia, além de laboratórios e pistas de testes em São Paulo, e os investimentos em design de um carro totalmente diferente do atual, voltado para eletromobilidade.
“Temos 200 pesquisadores no Brasil, e 85% do trabalho são projetos para carros elétricos, híbridos e conectividade. Exportamos essa inteligência, é uma ilha de conhecimento”, comentou.
Além disso, reafirmou interesse da Ford no Brasil, elencou vantagens, como a existência de uma matriz limpa de energia, minerais críticos e patrimônio intelectual, e defendeu a criação de um grupo de trabalho para implementar uma política de eletromobilidade no país.
A ministra Luciana Santos ressaltou que a eletromobilidade está no arcabouço das diretrizes estratégicas para ciência e tecnologia, publicadas no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (11).
“Temos convicção que o Brasil tem desafio de se inserir nas cadeias mais dinâmicas em uma nova fase de reindustrialização”, comentou.
“A tecnologia da mobilidade é estruturante para qualquer projeto de nação, faz convergência com várias áreas da ciência e temos que direcionar nossa base científica, laboratórios e institutos de pesquisa para esse desafio”, concluiu.