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miércoles 18 de octubre de 2023
Carros elétricos: Governo envia proposta que retoma taxa de importação
Proposta para fim da isenção do imposto de importação de carros elétricos foi enviada pelo Ministério da Indústria e Comércio para Camex.
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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) enviou, nas últimas semanas, uma proposta para acabar com a isenção do imposto de importação para carros elétricos no Brasil.

A proposta foi encaminhada pela pasta para a Câmara de Comércio Exterior (Camex), a quem caberá aprovar ou não.

A expectativa é de que a decisão seja tomada pelo colegiado até novembro.

Segundo fontes do MDIC ouvidas pela coluna sob reserva, a nova alíquota de importação de veículo elétricos deve ser progressiva, podendo chegar a até 35% do valor da compra.

Imposto de importação está zerado desde 2015

O imposto sobre a importação de veículos elétricos no Brasil foi zerado em 2015, início do segundo governo Dilma Rousseff. À época, a alíquota também era de até 35%.

O discurso no governo é de que o fim da isenção vai ajudar a estimular a indústria nacional de veículos elétricos, uma das principais interessadas na retomada do imposto de importação.

Fabricantes de automóveis pedem que o governo nacional forneça “previsibilidade” para o setor local

Audi, Mercedez Benz, GWM, EVPV Power e ANFAVEA acreditam que a previsibilidade em relação a impostos, incentivos e segurança na fabricação local fortaleceria a indústria brasileira.

As montadoras, juntamente com a empresa de infraestrutura de frete EVPV Power e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), concordam que é preciso haver previsibilidade por parte do governo nacional para que o setor continue a crescer e seja um modelo na América Latina.

Eles foram convidados pelo Portal Movilidad no âmbito do especial: “Investimentos eMobility 2023 no México e no Brasil: Cúpula de líderes do setor” para analisar o mercado.

O país está fazendo incursões na mobilidade elétrica com veículos 100% elétricos importados e com pouca produção local de veículos híbridos, que são montados pelas poucas montadoras que investem no país.

 

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